(DES)ATENÇÃO

É só parvoíces, palermices, burrices, tolices, patetices, camelices, tontices e outras coisa terminadas em “ices”. Assuntos que merecem a nossa (Des)atenção. Tomar uma vez ao dia.

Este blog não dispensa a consulta do prospecto caso os sintomas permaneçam deverá consultar o seu médico ou farmacêutico.

Campanhas

Vamos a contas, se o dinheiro gasto em campanhas, perto 20 milhões de euros em 2005, fosse distribuído pelos actuais 500 mil desempregados. Daria a cada um uns modestos 40 euros. Não resolveria muito, mas talvez tivéssemos menos 9% de abstenção. Utópico? Claramente. Mas como dizia a minha avó "Não há palhaços (entenda-se dinheiro), não há Circo". Em alturas de crise, como a actual, não deveria ser outra a política?

A informação dada pelos partidos, nos Tempos de Antena, disponibilizados, gratuitamente, pelos canais radiofónicos e televisivos do Estado, é suficiente para esclarecer os eleitores. A colocação de outdoors, e distribuição de panfletos de campanha, não são mais do que desperdício e elementos poluidores. Pensar que alguém vota em nós pelos nossos lindos olhos, ou pela caneta que oferecemos, deveria ser sentido como um desprestígio ideológico. Assim, considero, todos os gastos feitos em campanhas, completamente desnecessários. Evidentemente, fiz a analogia dos desempregados como elemento comparativo, e nunca com a perspectiva que tal fosse possível. Mais, penso que o valor gasto por cada partido deveria ser, obrigatoriamente, o mesmo, só assim venceriam os programas e as ideias para a politica do nosso País.

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