(DES)ATENÇÃO

É só parvoíces, palermices, burrices, tolices, patetices, camelices, tontices e outras coisa terminadas em “ices”. Assuntos que merecem a nossa (Des)atenção. Tomar uma vez ao dia.

Este blog não dispensa a consulta do prospecto caso os sintomas permaneçam deverá consultar o seu médico ou farmacêutico.

WC



Nunca apreendi o porquê da música dos sanitários públicos estarem em níveis de volume quase inaudíveis. Não seria mais agradável e liberativo ter-mos níveis de volume aproximados a qualquer pista de dança. Não estaríamos nós mais desinibidos para largar aquela flatulência que fica presa entre nádegas quando urinamos e que vai abalando em esforço, ou a mais sonora libertação de gases em momentos de despejo. Que sensação de liberdade saber que o vizinho de cabine está na ignorância das nossas intenções, surdo pelo som de uma batida de qualquer hit da música de dança. Extinguiam-se as caras comprometidas e envergonhadas que, em vão, ensaiaram silenciar o desenrolar do papel higiénico, e sobreviriam caras mais simpáticas no banhar de mãos que com um sorriso miraria para o lado e cogitariam "Estou tão mais aliviado... E feliz, estou feliz."

1 comentário:

  1. Sugestão oportuníssima, Zé Gouveia!

    Acho mesmo que essa providência devia se estender aos elevadores e transportes coletivos. Os intestinos agradeceriam. Já os narizes, os donos que os tapem se o cheiro incomodar. Bem mais fácil e discreto isso do que tapar o flatuladouro...

    Gostei muito do espírito do seu blog.

    Uma abraço

    ResponderEliminar