Nunca apreendi o porquê da música dos sanitários públicos estarem em níveis de volume quase inaudíveis. Não seria mais agradável e liberativo ter-mos níveis de volume aproximados a qualquer pista de dança. Não estaríamos nós mais desinibidos para largar aquela flatulência que fica presa entre nádegas quando urinamos e que vai abalando em esforço, ou a mais sonora libertação de gases em momentos de despejo. Que sensação de liberdade saber que o vizinho de cabine está na ignorância das nossas intenções, surdo pelo som de uma batida de qualquer hit da música de dança. Extinguiam-se as caras comprometidas e envergonhadas que, em vão, ensaiaram silenciar o desenrolar do papel higiénico, e sobreviriam caras mais simpáticas no banhar de mãos que com um sorriso miraria para o lado e cogitariam "Estou tão mais aliviado... E feliz, estou feliz."
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Sugestão oportuníssima, Zé Gouveia!
ResponderEliminarAcho mesmo que essa providência devia se estender aos elevadores e transportes coletivos. Os intestinos agradeceriam. Já os narizes, os donos que os tapem se o cheiro incomodar. Bem mais fácil e discreto isso do que tapar o flatuladouro...
Gostei muito do espírito do seu blog.
Uma abraço